Coma Com Os Olhos

As mentiras que nos obrigam a engolir

Archive for June, 2011

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Escondidinho é um prato bastante popular nos estados brasileiros do Nordeste (de origem em Pernambuco) e posteriormente também apreciado em Minas Gerais e restante do Brasil.
É feito com carne de sol (jabá ou carne seca) desfiada, coberta com purê de macaxeira (aipim ou mandioca) temperada com manteiga de garrafa e gratinada com queijo coalho.

Pois bem, Escondidinho tradicional pra mim é isso aí que acabei de descrever. Pelo menos eu nunca consegui achar em restaurantes especializados Escondidinho de Carne Moída. Mas enfim, isso não me compete, já que Brasileiro é especialista em mudanças e adaptações de pratos regionais.

São 928kcal e 2.880mg de Sódio por 600g de produto. Vamos a minha impressão sobre a bagaça:

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Normalmente não gosto desses produtos de caixa, mas sabe que esse Escondidinho é bão? Não sei se foi pelo fato de eu estar levemente resfriado e meu discernimento gustativo estar alterado. É realmente saboroso, macio, bem temperado e com carne macia. Pena que encontrei uns dois ou três pedaços de gordura um pouco dura no meio, mas tirando isso, quase perfeito. Sim, eu também gosto de coisas industrializadas.

Pague cerca de R$ 7,00 pela caixa. Não experimentei a versão Frango e nem vou experimentar. Frango pra mim já basta o do Rogério Ceni no último domingo frente ao meu Timão. Rá!

Ahh sim, e me desculpem, mas é praticamente impossível fazer uma foto desse produto com alguma semelhança com a embalagem. Simplesmente não dá…


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Faça o teste. Quais são as primeiras 10 coisas que lhe vêm à lembrança quando o tema é BRASÍLIA? Assim, de cara, minha lista saiu assim:
1 – Legião Urbana, Plebe Rude, Finis Africae e aquelas bandas muito legais que me lembram a adolescência.
2 – Oscar Niemeyer
3 – Oswaldo Montenegro (tudo bem, exagerei)
4 – Povo hospitaleiro, moças bonitas, gente em geral pra lá de bacana.
Aí começa a parte boa:
5 – Palácio do Planalto, Câmara Legislativa, Senado…
6 – Políticos de carreira
7 – Tiririca
8 – Roubalheira
9 – Casa da Dinda e essas aberrações de contos de fadas que, vira e mexe, aparecem no Brasil.

E, por último, mas não menos importante, o tema deste nosso petardo: GIRAFFAS!

Isso mesmo, aquela rede de franquias que oferece serviços de alimentação, nasceu lá na capital federal em 1981, sob a égide da “meia-boquice”, velha característica dos nossos representantes públicos que se escondem em Brasília em apartamentos de mil metros quadrados às nossas custas.
Mas “meia-boca” por quê?, dirá o correto defensor dos pescoçudos. Ora, vamos então à nossa combo-argumentação de hoje: Imagine você que o Giraffas tem um cardápio com mais de 60 itens. Repito: mais de 60 opções diferentes para o consumidor fazer uma boquinha. E viva a variedade! Agora, quem é que prepara e serve esse caminhão de comida ao público todos os dias? Uma equipe com MEIA DÚZIA de desesperados: 2 ou 3 pessoas na cozinha + 1 atendendo no caixa + 1 de apoio que está sempre usando um colete com a frase “em treinamento” e você nunca sabe onde está – limpando o banheiro não é porque o deles é sempre uma imundície – e um gerente aspone com a maior pinta de quem vive tramando um assassinato em massa.
Aí você se pergunta: de que adianta tamanha variedade sem uma estrutura adequada para servi-la em tempo razoável e com a qualidade necessária? É, minha gente, porque no Giraffas é assim: se mais de cinco clientes chegarem ao mesmo tempo , instala-se o caos no recinto. E dá-lhe espera!
Chefes importantes como o Gordon Ramsay, aquele do Hells Kitchen, e o Tom Colicchio, dono de restaurantes estrelados como o Craft, vivem apregoando por aí: muita variedade pode comprometer a qualidade, portanto, concentre-se no que é bom”.
citacao Aí vem um cozinheiro-chefe de um lugar chamado GI-RA-FFAS e inventa um cardápio que mistura um batalhão de carne vermelha, frango, peixe, camarão, ovo frito, saladas com isso e aquilo, arroz com feijão e farofa, chiquenitos de todo tipo, batata frita com carinha de bicho, quatro ou cinco sobremesas e uma vasta galeria de hambúrgueres com aquela qualidade de solado de havaianas dos anos 80, que quando soltavam as tiras a gente improvisava com grampo de cabelo ou prego enferrujado. Ufa!
Mais de 60 itens no cardápio e meia dúzia de destreinados para dar conta. É claro que o resultado disso vai ser alguma coisa parecida com um episódio dos Trapalhões, com Sargento Pincel, Tião Macalé e tudo.
E é lógico que a culpa não é do profissional que está ali encurralado no balcão, defendendo seu emprego, sobrevivendo. A culpa é toda do sistema, da máster franquia, do comando, dos donos que, para variar, querem ganhar um caminhão de dinheiro sem investir em qualidade.
O que acontece com esses caras? Será que quando os criadores do Giraffas escolheram esse nome eles já adivinhavam a cena lamentável dos clientes na fila do caixa esticando o pescoço para olhar lá na frente e calcular quanto tempo ainda esperariam em pé naquela maldita fila da jaula da Monga?
Olha, o pior é que o arroz e o feijão do lugar são gostosinhos. Quebram um enorme galho. Em geral, a comida é “honesta”. Então, torço honestamente para que essa empresa animal melhore em inúmeros outros quesitos. Aliás, é para isso que esquentamos a bunda no banco escrevendo estas bombas sobre a vida dos outros. Para criticar e não desdenhar o que queremos comprar.

Dito isso, vamos à avaliação pura e simples:
1 – O Giraffas tem um sistema de trabalho BURRO (por que não deixam uma assistente na fila anotando os pedidos dos clientes? Assim, evitariam que o consumidor só começasse a procurar seu pedido no cardápio a partir do momento em que a moça do caixa diz “pois não”. Porque lá é assim mesmo. De todos os seres que pisam no Giraffas, a maioria passa meia hora de boca aberta na fila sem decidir o que vai comer, só o fazendo quando o “atendimento” tem início propriamente. Inacreditável! Culpa do consumidor? Não! Culpa do sistema adotado).
2 – O atendimento no Giraffas é BURRO! (a mesma menina que pega o seu dinheiro no caixa vai tirar a sua casquinha – de sorvete, não do nariz. Pura perda de tempo – sem falar na higiene comprometida).
3 – Os gira-franqueados são BURROS (se fossem espertos teriam uma franquia do McDonald´s).
Agora, pergunto. Com tanta burrice amontoada, por que não arrumam logo um nome mais coerente com tudo isso? Sugestão: BURRAFAS!
Não é perfeito? BURRAFAS! Vai melhorar pelo menos o humor de quem come. E a gente não ia precisar comer o rabo dessa empresa aqui no CCOO, que tem coisas muito melhores para comparar e provar.
P.S.: por favor, pessoal do Giraffas que eu frequento porque o arroz e o feijão são gostosinhos:  NÃO CUSPAM NA MINHA COMIDA. É pecado.

Texto:

andre

Ilustração:

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salsicha

teste_salsicha Qualquer lanche ou comemoração fica incrementado com um bom cachorro-quente, que também faz sucesso durante as festas juninas. E quando o recheio é caprichado, com uma salsicha bem cozida e suculenta, fica fácil agradar ao mais variados paladares. Mas você sabe se o que recheia o seu sanduíche faz bem à sua saúde? E se a salsicha que você considera tão apetitosa é produzida de acordo com as normas de higiene? Para descobrir isso, testamos nove amostras de salsichas. E novamente concluímos que, apesar da praticidade e do sabor, a salsicha deve ser consumida esporadicamente e com moderação, devido à quantidade de sal que esse produto apresenta.No estudo com salsichas realizado anteriormente (PROTESTE no 27, jul/04), foram encontrados altos  teores de sal e rotulagem com problemas nas marcas testadas. De lá para cá, pouca coisa mudou no que diz respeito ao sal. Quanto às embalagens, a maioria dos fabricantes adequou a apresentação das informações, mas uma marca em especial – Perdigão  – não traz em seus produtos a informação sobre retirar as salsichas e armazenar fora da embalagem original após a abertura, o que consideramos importante, porque esse alimento estraga rápido.

A temperatura de armazenamento é um elemento importante para a conservação das salsichas. Segundo os rótulos dos produtos, a temperatura máxima de conservação na embalagem fechada variava de 7 a 10o. C. Nos pontos de venda analisados, as temperaturas das gôndolas encontravam-se dentro do esperado. E em relação aos produtos, um deles estava com temperatura superior à informada na embalagem. Entretanto, não penalizamos os produtos, já que a responsabilidade do controle (nessa etapa da cadeia produtiva) é do estabelecimento varejista.

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tipo_salsicha Nas análises físico-químicas, verificamos os teores de carboidratos totais, amido, proteína, gordura,
umidade e teor de cálcio em base seca. Em conjunto com outros parâmetros, tais características definem os padrões de identidade e qualidade das salsichas.
Não encontramos problemas nas amostras selecionadas. No quesito higiene, em que testamos a presença de micro organismos indicadores de qualidade higiênica e patógenos, todas as salsichas foram bem avaliadas.
No painel com os consumidores, verificamos a aceitação e a preferência em testes distintos para cada tipo de salsicha. Entre as de carne mista, a Sadia foi a preferida, apresentando a maior média de aceitabilidade. Entre as de frango, 24% dos participantes “gostaram muito” da salsicha de frango Sadia, contra 17% para a Seara e 15% da Perdigão. Seja qual for a sua preferência, lembre-se: apesar de saborosa, consuma com moderação.

 

resultado

Fonte: Revista Proteste, Ano X – No. 103 – Jun/11


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A Bauducco “miniaturizou” a sua linha de Bolos recheados e lançou 4 versões. E eu, comprei por cerca de R$ 1,29 a versão brigadeiro.
De cara o conteúdo original tem uma diferença na cor da massa. Não entendi o porque, mas enfim…
Quanto ao sabor, sim, é absurdamente gostoso. De textura macia e saborosa. São exatos 40g, pra você seu adulto cavalão é pouco, mas para o seu filho como um agrado, tá de bom tamanho.

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Cada unidade tem 162kcal e 92mg de Sódio. Quando visitei a fábrica da Bauducco, em Extrema/MG, não tive a oportunidade de ver a fabricação deste produto. Que pena.
Enfim, não muito o que se falar, eu gostei, vale a pena, tanto pelo preço quanto pelo sabor. Não comi as outras versões, e você? Comeu? Nâo? Sim? Qual? O que achou? Conta aí e depois deixa um comentário ou me fala lá no meu .

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Pizzas com sal demais

June 15, 2011 pizza, sódio Comments

grafico_proteste

Baseados em uma pesquisa internacional, a Fundação Proteste testou três sabores da Pizza Hut e da Domino’s e constatou a presença de sódio em excesso

Recentemente, foi divulgado o resultado da pesquisa da World Action on Salt and Health sobre o teor de sal nas grandes redes de pizzaria em vários países. Apesar de o Brasil não ter participado dessa pesquisa, nós fomos a campo verificar quanto de sal está presente nesse alimento.
Testamos três sabores de pizza (margherita, pepperoni e vegetariana) em redes que também foram avaliadas no exterior: Pizza Hut e Domino’s. Na Pizza Hut, a vegetariana era composta por tomate, champignon, pimentão, cebola, mozarela e azeitona; na Domino´s, os ingredientes eram os mesmos, exceto o tomate. Nas duas redes, a pepperoni tinha fatias desse tipo de salame e mozarela. Já a margherita, continha mozarela, tomate e manjericão (sendo que na Pizza Hut ainda havia requeijão).
Os resultados dessas pizzas no Brasil não foram os piores – embora ainda denunciem um excesso de sal nesse alimento. O Brasil ficou na faixa intermediária entre o melhor e o pior nos três sabores da Pizza Hut e na margherita da Domino’s. E ficou bem perto do melhor resultado da pepperoni da Domino’s e um pouco acima do pior resultado da vegetariana da Domino’s. (Veja acima a comparação do Brasil com os outros países.)
O excesso de sal faz o corpo reter mais líquido e aumenta o volume do sangue, elevando a pressão. Portanto, fique atento: não abuse das saborosas fatias de pizza. Em média, uma fatia corresponde a 20% da quantidade de sal recomendada para um dia.

Fonte: Revista Proteste, Ano X – No. 103 – Jun/11


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Ao completar 90 anos no Brasil, a Nestlé, maior empresa de alimentos do mundo, vai voltar a vender no mercado brasileiro seu chocolate mais vendido no mundo, o Kit Kat. O produto, uma espécie de biscoito waffle coberto por uma grossa camada de chocolate, foi lançado por aqui em 1994. As vendas, no entanto, decepcionaram e a Nestlé interrompeu sua distribuição. Durante esses mais de 15 anos, o chocolate continuou sendo encontrado apenas em algumas padarias e mercados mais sofisticados que são abastecidos por importadores independentes e que vendem uma barrinha por até 10 reais.

A partir de 1º de julho, para comemorar os 90 anos de Brasil e 75 anos do lançamento do Kit Kat, a Nestlé vai relançá-lo ao preço de 2,50 reais. No início, o produto será importado da Alemanha, mas a empresa poderá produzi-lo no país, dependendo da aceitação do público.

fonte: Marcelo Onaga do Portal Exame.com

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Começo este post dizendo de antemão que o Cheddar McMelt é um dos meus 3 ou 4 sandubas de cabeceira. Se é que sanduíche de cabeceira existe.  Então, depois que fui avisado pelo lá no meu , que o Rei havia lançado um sanduíche pra lá de parecido com o McMelt, nada mais justo do que colocar um review combativo entre os dois elementos.
Na questão aparência… Hummm, pois bem, como dizem a imagem acim vale mais do que mi, palavras…

Enfim, vamos aos fatos!

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1) PESO E ASPECTO GERAL
O Rei tem fama de ter os maiores sanduíches em relação aos seus concorrentes. Pois bem, neste caso ele sai perdendo, são 141g  do Rei contra 160g da versão Palhaço. O BK Cheddar tem 9,4cm de diâmetro e 5,0cm de altura e o Cheddar McMelt tem 10,1cm de largura e 4,8cm de altura. Mesmo tendo uma carne mais grossa, o Palhaço perde na altura pois o pão é levemente mais baixo. E a carne muuuito maior do Palhaço deixa ele 0,5cm mais largo.

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2) SABOR, TEXTURA E AFINS
O Cheddar do Rei é algo simplesmente patético. Aguado, fino e de sabor estranho. Não chega na unha do dedo minguinho (ou seria mindinho?) da versão do Palhaço. O Pão do Rei, pelo menos neste exemplar comprado, estava seco e levemente quebradiço. Destaque positivo pro sabor da carne do Rei. Os flavorizantes artificiais utilizados pela rede do Rei, deixam aquela sensação de carne grelhada com gostinho de “churrasco”. Mas a carne do Palhaço estava com textura mais macia. Não consegui notar diferença considerável entre as cebolas com molho shoyo dos dois exemplares. E é claro, o cheddar do McDonald´s é hors concours. Não tem pra ninguém. E ninguém mesmo.

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3) QUANTIDADE DE RECHEIO
Tive um azar danado, já comprei sanduíches de ambas as redes com mais conteúdo, já vi Cheddar McMelt com o tripo de cheddar existente neste exemplar. Assim como já vi/comi com praticamente nada. Infelizmente a falta de padrão acontece e é inevitável. Nesta comparação, a quantidade de “cheddar” do Rei é visualmente superior assim como a de cebolas.

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4) PREÇO
Bom, aí a coisa fica complicada. Na sua opinião o que vale mais a pena? Pagar “apenas” R$ 5,90 por um sanduíche de
”Cheddar” do Rei ou cerca de 69% a mais por a versão clássica do sanduíche a base de Cheddar do Senhor Palhaço?
A questão depende do bolso e fome de cada. Eu acho R$ 9,75 caro, os R$ 5,00 (ou agora R$ 6,00) pagos em época de Pequenos Preços, tá de bom tamanho pro Cheddar McMelt. E os R$ 5,90 pagos por esse novo BK Cheddar também é um exagero pelo que o produto oferece. No BK, você ainda tem a vantagem de poder aumentar e adicionar o que bem entender no sanduíche, duas, três ou quantas carnes quiser. Mais “cheddar”, bacon, salada (que é sempre de graça), cebolas fritas, enfim, mas aí a coisa fica complicada, já que a cada adição o preço do sanduíche pode chegar as alturas.
Enfim, é isso, e você, já comeu esse novo exemplar do Rei? Fala aí, conta pra gente o que achou…


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Sinal dos tempos. Quem quer a sua grana tá a cada dia mais descarado. O mundo virou de cabeça para baixo. Em vez de agradar aquele que vai comprar, aquele que quer vender parece fazer questão de exibir o seu ódio a qualquer pessoa que guarde a menor semelhança com um consumidor.
Em quase todo balcão tem uma moça pronta para enfiar a mão na sua cara. Sabe a mulher que passa o dia na porta do Walmart oferecendo cartão de crédito? Você chega e a conversa acontece mais ou menos assim:
- Quer fazer o cartão da loja hoje, senhor?
- Não, obrigado.

Aí eu sempre tenho certeza de ouvir baixinho um “então, và à merda”. Porque seria a resposta mais coerente com a cara que ela faz ao escutar minha negativa. Sem nem um “obrigada, boas compras” ou qualquer sinal de boa educação, ela vira as costas e vai abordar o próximo.
Assim como as fotos dos rótulos que a gente compara com a realidade aqui no CCOO, o atendimento na maioria das empresas do varejo é uma tremenda mentira. Pode reparar: os funcionários das propagandas estão sempre sorrindo, alisando as batatas uma por uma na gôndola, gentis até com as velhas e as crianças. Gente capaz de olhar com ternura para um pedaço de queijo. Impressionante.

citacaoEntão você desliga a TV e vai ao Walmart esperando “pagar menos e viver melhor”. Nossa Senhora! O Mestre dos Magos transformou a modelo do comercial em um brucutu mal encarado que você tem certeza de já ter visto no Polícia 24 horas.
Nas gôndolas do setor de hortifruti, as batatas parecem alguma coisa como um calcanhar de andarilho ou o saco do Vampeta na G-Magazine. Experimente derrubar algum produto pra ver a cara do sujeito de uniforme fuzilando você. Tente derrubar
de novo e ficar ali esperando. Um soco na boca seria mais agradável.
Atenção, masoquistas, ouvintes de música sertaneja e pervertidos afins!
Todo mundo já pro Walmart!
Fogo! E aquelas moças fazendo demonstração de produto, então? Há dois tipos básicos de promotora em supermercado: as que enfiam violentas uma torrada na sua boca (podia ser pior) e as que “fazem um doce”. Para essas últimas, você precisa pedir “pelo amor de Deus me dá um gole desse suco, minha filha?” E ela faz uma cara de cu que deixaria no chinelo até a Ana Maria Braga quando é contrariada por um entrevistado.
Quanto despreparo! Quanto desleixo! Quanta falta de cuidado com o consumidor!

Ninguém me tira da cabeça que o sujeito responsável pelo treinamento dos funcionários do Walmart é um velho
mentecapto, funcionário da casa há cento e vinte e dois anos que, por não poder ser demitido – a rescisão quebraria até
o Walmart – resolveu sacanear a “firma” e, por extensão, todos os seus malditos consumidores, como você e eu. Alguém esquece o velho tomando sol no quintal e ele liga no RH:

- Humilhem agora um milhão de clientes!
O velho mija no pijama e, só de raiva, baixa uma norma nova para o encarregado dos caixas:
- Negócio é o seguinte. Hoje ninguém fica menos de uma hora e meia esperando no caixa rápido!

É assim, minha gente. Pode comparar. Por essas e outras, eu NÃO PISO MAIS no Walmart!

Texto:

andre

Ilustração:

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No começo da semana eu disse que iria voltar com um post sobre mais um produto da Mangger. Pois bem, cá está.
Já digo-lhes de antemão que não gosto de esfihas de carne. Sejam elas congeladas, do Habib´s ou da mãe Joana.
Agora o que não gosto mesmo é de pagar R$ 4,29 por dois pequenos exemplares desta iguaria trazida para estas terras pelos sírios-libaneses.

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peso_mangger2 Pelo menos no aspecto aparência (e porque não sabor), a versão da dona Mangger chuta o bumbum da versão Habib´s, já que o sabor de carne se faz muito mais presente do que a versão da rede de fastfood

São 130g no total (125g segundo minha balança de “precisão”),  e 219kcal + 266mg de sódio a cada unidade de 65g. Em relação ao peso, os quase 5% de diferença a menos no peso líquido mostrados pela minha balança de “precisão” não podem ser usadas como critério técnico. Afinal, ela não é certificada, mas dá pra se ter uma idéia… hehehe…

Ponto positivo também pra massa dessa Esfiha, gostei, com uma textura e sabor muito bons.

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Enfim, tirando o preço absurdamente alto, cerca de R$ 2,15 por unidade, até que o produto em si, é saboroso, mas durante todo o preparo, pesagem e fotos, eu tive companhia de uma “pessoa” que ficou muuuuito mais interessada na esfiha do que eu:

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Sim, a Mel ganhou um pedaço, pequeno, mas ganhou…


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Eu sei, insistir em hamburgueres prontos, desses congelados é dar murro em ponta de faca. Nunca, nunca que um produto desses consegue fazer a vez de um bom hamburguer caseiro ou ainda algum exemplar do Senhor Palhaço ou do Rei.
Resolvi comprar essa versão frangolina da Seara mais pra testar minha balança do qualquer outra coisa. Mas tenho que confessar que gostei desse molho de “queijo”. Putz…

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Como vocês podem observar, a quantidade é generosa, o sabor é bom, porém muito salgado. Ok, os 1.1175mg de Sódio devem contribuir pra isso.

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O Hamburguer tem um sabor leve, bem temperado e tem “marquinhas” provenientes do processo de assamento. Essa palavra assamento eu acabei de inventar. E segundo o fabricante, é feito de carne de frango. Cuidado! Alguns produtos incorporam pele de frango e outras carnes misturadas.

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hamburguer_seara_frango_queijo_balanca A textura do hamburguer de frango é razoavelmente boa. O ponto negativo fica pro pão, duro e borrachudo. Estranho. Pão é uma coisa que depois de congelado, simplesmente não “funciona” depois de passar pelo micro-ondas.

A apresentação do produto é de uma unidade de 145g. Segundo a minha mega power balança, como pode ser observado na foto ao lado, ele tem 151g depois de preparado. Um pouco menos de 5% a mais do que é mostrado.

O custo foi de R$ 2,99. Como um bom apreciador de hamburgueres, eu não recomendo a compra deste e de nenhum outro hamburguer dessa série congelada que já passou por aqui, como esse, esse ou esse.

Pois bem, é isso, a não ser que aconteça algo de muito importante na linha de hamburgueres congelados, eu prometo que esse tipo de produto não aparece mais por aqui.

Beijos, …