via email por Eduardo Pires
Bom, como não é novidade, Cappuccino em pó dificilmente trazem algo interessante no sabor. Mas esse Alpino passou dos limites.
O produto tem um gosto que nada lembra café, leito ou chocolate. Pior é que por mais quente que esteja a base (água no caso que eu usei) e que mexa inúmeras vezes com a colher ele nunca vai ficar homogêneo, restando muitos grupos de pó não solúveis boiando.
Um truque usado pela Nestlé para associar o nome Alpino ao produto (prevenidos dessa vez ?), foi colocar um saquinho plástico com algumas poucas unidades de mini Alpinos dentro (10g ao total) com a sugestão de "colocar os alpinos na bebida". Obvio que com quantidade limitada poucas xícaras poderiam receber esses mini Alpinos, e como é de se imaginar previamente, realmente elas não contribuem com a melhora do gosto final.
Enfim, mais uma vez aprendo que a Nestlé se aproveita do bom retrospecto do bombom Alpino para induzir o consumidor a adquirir produtos supostamente a base deste chocolate (e sempre com uma apresentação de encher os olhos) mas com uma qualidade geral muito baixa (gosto, solubilidade e aspecto final)
Comparei o resultado na xícara de dois Cappuccinos em pó no mercado (Damasco x Nestle Alpino).
Preparei ambos com a mesma água, na mesma temperatura e no mesmo tipo de xícara, mexendo a colher nas duas xícaras ao mesmo tempo (aproximadamente 2 minutos) e respeitando o modo de usar indicado nos 2 produtos. Ambos produtos dentro da validade e abertos recentemente, é claro.
O resultado final é absurdamente discrepante. O preparado do Damasco ficou com uma crema característico de um cappuccino, já o Nestle não formou crema, com cor estranha e é visível os grumos de pó boiando na superfície. O gosto do Damasco realmente lembra café. É muito aceitável para a proposta de uma bebida em pó de preparo rápido. Já o da Nestlé tem gosto de maisena (ou algo assim), deixando quase intragável, além de deixar na boca os grumos de pó não solúveis.
relutei em fazer eu mesmo um post sobre esse produto, afinal o presidente da Nestlé já me chamou de débil mental, e eu não queria cutucar onça com vara curta mais uma vez. Mas só digo uma coisa, se quiser tomar um bom Cappuccino, não compre essa versão Alpino.
E o espírito “pascoalino” tocou o coração do Sr. CCOO… Faltando pouco menos de um mês para a época em que nós, pobres mortais, gastamos o que temos e não temos para suprir nossa absurda vontade de chocolates e afins, chega a este pequeno recanto de gulodices o primeiro produto que faz jus a essa época engordativa… E começamos relativamente bem… Com um lançamento da Nestlé, que esse ano, resolveu se aventurar na área de bolos natalinos… Quer dizer, mais ou menos, explico mais pra frente… A Nestlé usou como subterfúgio, o tremendo sucesso alcançado no Natal de 2008 com o Panettone de Chocolate com recheio de Alpino, para dessa vez lançar um produto com a mesma cara, porém voltado pra páscoa… O produto tenta repetir este mesmo sucesso…
De começo já digo que o sabor de panettone, obviamente, não se faz presente neste produto, a textura da massa é praticamente a mesma do produto do Papai Noel, porém levemente mais seca, a quantidade de recheio de Alpino mais uma vez deixa qualquer fanático por esse tipo de chocolate nas alturas… Nota negativa, pelo menos pra mim, pra essa camada crocante que encobre a parte superior do produto, não gostei. Este produto também 
tem uma semelhança com o seu antecessor, o preço. Quase R$ 17,00 por 500g de bolo. O produto é indiscutivelmente bom, mas quando o comi, a não ser pelo fato de ter sabor de Alpino, o bolo me pareceu aquém de outros produtos da linha Nestlé, e após breve análise de sua embalagem, percebi o porquê. O tal bolo não é fabricado pela Nestlé e sim pela Casa Suíca, uma empresa especializada em Bolos Natalinos, Pascoalinos e afins… O elemento como pode ser observado pela foto ao lado e abaixo, tem sua fabricação próximo à São Paulo, na “aprazível” cidade de Jandira. Ou seja, você não está comprando um produto 100% Nestlé… Mas mesmo assim, a qualidade se faz presente, 
quanto a isso não restam dúvidas. Tenho que confessar que o produto pascoalino não tem o mesmo impacto, sabor, textura e o absurdo de recheio do irmão abandonado lá do Natal… Talvez o apelo comercial, que é menor no caso da Páscoa, ajude nessa questão. Comprei uma vez, aproveito pra comer e mostrá-lo aqui no CCOO, mas se irei comprar novamente, a resposta é simples: não, mas se alguém quiser me presentear com um, será de bom grado… Agora se gostam, meu conselho é, experimentem, é um dinheiro bem gasto. Não sei ao certo se o produto está disponível em todas as regiões do país, na época do panettone, era somente no estado de São Paulo, e em apenas alguns hipermercados…
