Diretamente de Diretor de Letras Headquarters
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ESTAVA EU EM MEU HUMILDE QUARTEL GENERAL fazendo minhas criações publicitárias quando senti uma enorme vontade de trabalhar como degustador de iogurtes. Na verdade, meu sonho é degustar iogurtes e fazer relatórios sobre eles. No entanto, como eu amo ser publicitário, pedi para o honorável Sr. CCOO uma oportunidade de falar sobre iogurtes neste estimado sítio. Qual não foi a minha surpresa quando o mesmo referido Sr. CCOO não apenas liberou passagem para mim quanto também já havia criado um login! É muita presteza por baixo de cabelos sem caracóis (1).
COMO EU NÃO FUI ALERTADO SOBRE CRITÉRIOS, analisarei os iogurtes pelo que eu mais acho importante:
1. Facilidade para abrir;
2. Dá pra lamber a tampa?;
3. Aparência imediata;
4. Textura;
5. Gostinho de infância;
SE VOCÊ JÁ LEU este texto no meu aclamado blog(2), vai entender por que abrir iogurte é um aspecto importante na vida de uma pessoa. Lamber a tampa é igualmente passível de avaliação porque eu não concordo com o Caco Antibes e não acho que lamber tampa seja coisa de pobre, muito pelo contrário: é coisa de quem entende do assunto. Os outros quesitos, imagino, não vos causaram estranheza salvo pelo último, denominado “Gostinho de infância”. Sim, porque tem que lembrar de quando usávamos calças curtas, senão não tem graça. Ah, eu também não estou muito preocupado com o valor nutritivo, mas com a experiência sempre única que é degustar este que é o maior derivado de uma vaca depois do bezerro. Assim sendo, vamos iniciar nosso especial sobre iogurtes com uma das minhas modalidades preferidas: o Flan da Batavo.
O FLAN, TAMBÉM CONHECIDO NA ALTA SOCIEDADE COMO FLANCISCO, é um pudinzinho bem maroto com uma proposta interessante: ser um pouco mais afrescalhado que um iogurte cremoso. Isso já vemos logo de cara porque o rótulo sugere que coloquemos o Flan em um pratinho para que a calda caia por cima. Eu acho balela! Prefiro comer no estilo Comando para Matar, que é enfiando a colher logo de uma vez, ou misturando bastante para que tudo vire uma coisa deliciosa só.
NOS QUESITOS “Facilidade de Abrir” e “Dá para lamber a tampa?”, o Flan da Batavo já tomou uma surra, deixando a situação deveras delicada. Eu não gosto quando o papel alumínio rasga e entra no iogurte. Se você estiver abrindo o potinho em um metrô, por exemplo, vai passar por uma situação constrangedora e possivelmente terá que limpar os dedos na saia da menina sentada ao seu lado. E, como o papel alumínio rasgou inteiro, ninguém seria idiota de enfiar a língua ali a menos que seja um masoquista.
A APARÊNCIA IMEDIATA DO FLANCISCO, que é o que você vê logo que tira a tampinha, é bastante convidativa, talvez pela cor pastel, que sempre traz uma sensação feliz e acolhedora. A textura também nos faz ter vontade de enfiar o rosto inteiro no potinho, mas até hoje eu só consegui comer sem o auxílio de colher(3). Quem sabe quando a Batavo inventar um pote maior este sonho também possa ser realizado, né? Enfim, acredito que a fabricante alcançou o sucesso criando um Flan que, além de extremamente saboroso, também chama a atenção dos olhos. O rótulo, devo confessar, tira um pouco a coragem de comprar, talvez porque a ilustração não esteja tão realista quanto necessário. Se você pegar outros rótulos de Flanciscos, há ilustrações mais convidativas. Como eles dizem num blog de publicidade famoso das interwebs, faltou passar um Adobe melhorzinho.
PARA FINALIZAR, NÃO PODEMOS DEIXAR DE FALAR DO GOSTINHO DE INFÂNCIA. Quando eu degusto algo assim, ele tem que me lembrar das tardes nos anos 80 sentado em frente à tevê assistindo aos desenhos. Este Flan com certeza me leva à época de que o Bozo era maluco e a Xuxa usava maiô com decote até o umbigo. Também me lembro dos potes de Fiorella cheios de guache para pintar as calçadas… Ah, viram só como esse Flan é poderoso?
Então, se eu posso dar um veredicto, seria: pode comprar que você não se arrepende!
UM EFUSIVO AMPLEXO,
Luiz Guilherme Amaral
CEO da Diretor de Letras Enterprises Inc. Ltd.
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(1) Meu estilo de redação foi ensinado por Vossa Iluminescência Baganah Namarikah, que era quem respondia as cartas da Revista Mad. (2) Meu blog é aclamado por mim mesmo e ninguém tem nada a ver com isso. (3) Quer dizer que eu utilizei apenas a língua, tal como cachorrinhos bebem água.
Poxa! Engraçado como os sabores e os aromas nos remetem a lembranças quase diluídas pelo decorrer do tempo… E eis uma coisa que não sei se alguém que aqui esteve lendo o artigo já fez: lamber a tampa do iogurte ou de um flan… Honestamente o fiz lá na minha infância que se perdeu entre o final dos anos sessenta e sententa, kkk. Ahh que saudades… E, não sei se as fórmulas destes produtos mudaram, ou se era pelo sabor de “primeira vez”, mas devo confessar que o paladar de outrora era muito melhor do que os atuais flans e iogurtes disponíveis nas grandes redes de supermercados. ah, lembrei que naquela época eu ia comprar com a “caderneta” da padaria e do mercado que ainda tinha as tuias, kkkk.
Bom o artigo.
Abraços.
Nao queria ser a chata do comentário, mas serei: Eu acho q sua idéia fantástica, como alma gorda que tenho, acho válido ouvir outras opiniões antes de me aventurar e tals, mas daí chamar flan de iogurte não né? Iogurte é iogurte, sobremesa lactea é sobremesa láctea, e tenho dito!! Mas é só uma questão de nomenclatura mesmo, a idéia é ótima,
Boa pra desempoeirar esse site né Sr CCOO?
Hahahaha apoiado!!!!! adoro todos os tipos de iogurtes por mais que nao sejam iogurtes eu sempre os chamei de iogurtes e tudo descomplica chamando de iogurte…qual é a graça de alguem ir no mercado e vc pedir uma “sobremesa láctea”…naaaaaada “me dá 2 “iorgute”kkkkkkkkkkkkkkkkk e flanciscos a parte ….adoro flan…ja me aventurei em receitas caseiras mas nenhuma teve tanto mérito como os industrializados que tem tampa de aluminio que entra no flan e faz com que vc mesmo assim queira lambe-la hahahah =) Adorei o post!
Caro Gustavo e Sr. CCOO
Realmente faz tempo que nada de novo acontece por aqui… E nem sei se realmente é só excesso de trabalho… Eu me aventurei a fazer um blog e as vezes posto alguma coisa… as vezes fica lá quietinho…
Bom… Reforçando o comentário da Mayara é fato que não dá para comparar um Flan com um Iogurte… Principalmente se o quesito for lamber a tampa… Talvez para esse tipo de sobremesa o quesito deveria ser Dá para usar a tampa como colher???
Abraço a todos
Para quem leu Gustavo, entenda como Luiz Guilherme… Oops!!!
Apoiada Mayara!! Flan é muito gostoso, iogurte também..mas são duas coisas muito diferentes, não dá pra avaliar na mesma categoria.Iogurte é um produto fermentado, ácido e já o flan tá mais pra um pudinzinho e não tem nada de ácido.Mas de qualquer forma eu adoro ler o “coma com os olhos” porque fala minha língua.Abraço a todos1
Depois que li esse post, me deparei com a embalagem desse flan BATAVO na prateleira do mercado. Só comprei mesmo por causa do artigo, fazia tempo que não comia um. Tenho alguns pontos a opinar dentro dessa avaliação.
1. O alumínio do meu potinho saiu inteiro e sem maiores dificuldades.
2. Eu consegui lamber a tampa numa boa e senti o gostinho mais caramelado daquele resto que deveria durar mais que o conteúdo.
> E fikdika, observem o prazo de validade, pois o intervalo não é muito extenso.
Adoro. Muito. Principalmente os de calda de baunilha, mesmo sabendo que a baunilha não passou nem perto. Mas os de morango também, mesmo sabendo que o morango nem mandou lembrança.
Ah! Fiquei curiosa para saber qual é o “blog de publicidade famoso das interwebs” ao qual se refere.
legal!!! em quesito de iogurtes volto as atençoes para meu amadinho danoninho! imbativel!!!! gostinho de infancia, sabor na medida certa!
Otimo blog, esta de parabens, realmente é uma vergonha a diferença das propagandas pro produto real.
sr. ccoo sdds (de um jeito hetero)
cade novas postagens? =(((
o certo seria virar o flan num pirex
Você poderia ter desenformado o flan antes de comer né. Fica melhor porque a caldinha se espalha do topo para as laterais =)
Sumiu cara! Oque houve?